Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera , desde o dia 6 de julho de 2022 que se registam valores muito elevados de temperatura do ar, tendo sido emitido aviso vermelho de tempo quente, o mais elevado na escala de avisos, para a maioria dos distritos em Portugal continental.
De acordo com a informação avançada pela Direção Geral de Saúde, as temperaturas do ar extremas, como as que se têm verificado nos últimos dias (máximas e mínimas), têm um potencial impacte conhecido na saúde, como consequência de desidratação ou de descompensação de doenças crónicas, entre outros fatores.
Assim, elevadas temperaturas do ar estão, geralmente, associadas a períodos de mortalidade mais elevada do que o esperado para a altura do ano (excesso de mortalidade1 ). Entre os dias 7 e 13 de julho de 2022, inclusive, observou-se excesso de mortalidade em Portugal (continente e ilhas), correspondendo a um total de 238 óbitos.
Estes valores são provisórios e vão sendo atualizados. Os dados atuais disponíveis sobre as previsões meteorológicas apontam para a persistência de tempo muito quente e muito seco em Portugal continental.
A Direção-Geral de Saúde ativou o grupo operativo do seu Plano de Contingência a 5 de julho, estando também acionadas as respostas regionais e locais. Além do Plano, a DGS tem procurado, nos últimos dias, e através de diferentes meios, esclarecer a população quanto às recomendações a adotar nestes períodos de temperaturas extremas.
Fonte: DGS