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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Oposição chumba orçamento em Estremoz. Presidente da Câmara assume “estupefação”

“A minha análise é muito básica e tem que ver com duas lógicas, ambas negativas e que se coligaram”, lamenta José Pena Sádio, presidente da Câmara Municipal de Estremoz.

Quanto ao chumbo por parte da coligação PSD/CDS-PP, o autarca lamenta que o partido opte por alinhar no combate nacional do partido em detrimento da cidade de Estremoz. “Eu penso que a senhora vereadora, que é deputada da nação, está um pouco preocupada e um bocado contagiada com o combate nacional do PSD ao PS nacional, e esquecendo um pouco os interesses de Estremoz”, afirma José Sádio.

A estranheza é tanto maior dada a inclusão pelo executivo camarário de todas as propostas que aquela facção da oposição quis inserir no orçamento do município. “A coligação PSD/CDS foi a única que entregou contributos para o novo orçamento e todos os contributos sugeridos foram inseridos no orçamento”, sublinha o presidente de Estremoz.

Quanto ao MIETZ, José Pena Sádio vai mais longe. Acusa o partido de “desconhecimento” quanto ao processo por que passa um orçamento, e aponta as “0 propostas, nenhuma proposta apresentada” por parte do Movimento Independente por Estremoz.

“Em relação ao MIETZ é surreal. Apontarem que não vêem um rumo no orçamento, num documento estratégico como este, aqueles que deixaram Estremoz como deixaram”, afirma o autarca, destacando os “problemas graves” no ordenamento, no saneamento, nas condições de trabalho dos funcionários a que aquele Movimento terá votado Estremoz enquanto formou executivo.

José Sádio lamenta que “a política e os dividendos políticos” estejam a ser colocados à frente da cidade, e diz não entender como se chumba um documento “que tem preocupações sociais, que incentiva os jovens e as empresas a fixarem-se em Estremoz, aposta na competitividade e na coesão social”.

Para já, com este chumbo, a incerteza é muita na autarquia. Mas certeza há uma, Estremoz “não tem orçamento para janeiro” e a necessidade de iniciar o ano de 2023 em duodécimos é, até indicações em contrário, a realidade mais plausível.

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