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ORÇAMENTO ÉVORA: “Acertámos pontos convergentes e firmámos compromissos nos divergentes para o aprovar” diz Presidente da CM de Évora(c/som)

A Câmara de Évora, gerida pela CDU, aprovou em reunião de câmara do passado dia 30 de março, o orçamento para este ano de 2022, no valor de 64,4 milhões de euros, tendo o documento contado com contributos de “todas as forças políticas”, disse o presidente do município.

A Rádio campanário falou com Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora a este propósito e, nomeadamente às negociações com os partidos da oposição,  que começou por nos referir “foi uma negociação longa como se percebe pelo que tempo que demorou até ser possível discutir e aprovar as opções do plano e orçamento.”

O autarca refere ainda “recordo que em resultado das eleições tivemos uma dispersão de votos e de mandatos, na Câmara Municipal existem 4 forças políticas e na Assembleia Municipal existem ainda mais forças políticas e movimentos, o que significa que há necessidade de falar com as principais forças políticas quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal.”

O Presidente da Autarquia Eborense acrescentou ainda “foi possível chegar a entendimentos que permitam viabilizar as opções do plano e do orçamento através de acordos que foram estabelecidos com os eleitos do PS, com os eleitos do Movimento Mudar com Confiança que são os vereadores eleitos pelo PSD e também com o Movimento Cuidar de Évora.”

“Houve a procura de consensos de parte a parte que permitisse essa aprovação e isso foi conseguido o que nos satisfaz porque permite que Évora passe a dispor dos instrumentos fundamentais para fazer a gestão do Município ao longo de 2022” acrescentou o Edil ainda assim, salientou “claro que ainda falta a discussão no Assembleia Municipal e portanto ainda não está completo todo o processo mas durante este mês será discutido e aprovado, espero, na Assembleia Municipal.”

Questionado sobre o documento apresentado pelo PS com dez eixos de atuação e quais os items considerados pela CDU como os mais difíceis de ultrapassar, Carlos Pinto de Sá referiu “aquilo que fizemos com as várias forças políticas foi analisar as propostas que nos fizeram chegar e procurar os pontos comuns, identificando os pontos onde havia convergência e aqueles onde havia divergência.”

No que diz respeito aos pontos onde havia convergência, Carlos Pinto de Sá diz que “foi apenas acertar” já em relação aos divergentes “procurou-se compromisso político e isso foi conseguido com o PS, com  o PSD e com o Movimento Cuidar de Évora” salientando não querer especificar os pontos mas adiantando ainda assim “que foram abordadas todas as áreas de funcionamento do Município, até porque alguns consensos, em determinadas áreas, já vinham de reuniões de câmara anteriores.”

A título de exemplo Carlos Pinto de Sá refere “a questão dos Impostos onde houve um acordo relativamente à evolução dos impostos o programa de melhoramento das instalações desportivas.”

Segundo adiantou ainda o Autarca de Évora “ estes pontos foram transversais também em relação ao movimento independente Cuidar de Évora” sublinhando “houve pontos comuns e houve propostas diferenciadas.”

O Presidente da Câmara de Évora deu ainda conta que “o PSD apresentou 35 propostas, o PS apresentou outras tantas  e eixos prioritários, o Movimento apresentou também um conjunto vasto de propostas, portanto é complicado abordar proposta a proposta .”

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