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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Os apoios anunciados pelo governo não passam de promessas e promessas levas o vento” diz José Benjamim, Agricultor(c/som)

Fronteiras fechadas, circulação bloqueada em estradas e autoestradas e milhares de agricultores e de tratores na rua.

Foi este o cenário de norte a sul do País esta quinta-feira, com o Alentejo a integrar um protesto que reivindica para o setor da Agricultura mais apoios, mais valorização.

Em Elvas, a Fronteira do Caia, foi bloqueada mal nascia o dia. De todas as idades muitos foram os Agricultores que disseram “presente” neste protesto, essencialmente jovens que fizeram da Agricultura o seu modo de vida.

José Benjamim tem 32 anos , é de Évora e trabalha na zona de Arraiolos. Falou com a Rádio Campanário sobre as dificuldades que encontra no setor e que se refletem no seu dia a dia.

Começa por dizer-nos “estamos aqui a reivindicar os nossos direitos, as ajudas que não nos foram pagas , prometidas e enquadradas e à última da hora com um corte que não se percebe e que nos foi escondido.”

O jovem Agricultor , na atividade há cerca de 10 anos, seguiu os passos da família. Apesar do gosto pela área queixa-se “das dificuldades e adversidades provenientes do clima” considerando que 2023 foi “um ano ruinoso”.

“Este protesto é a nossa defesa, para que os Agricultores não acabem” disse ainda.

Os cortes efetuados, sublinhou também, na sua atividade-Agropecuária, representam um prejuízo de centenas de milhares de euros “estamos completamente descapitalizados”.Quanto ao pacote de ajudas aos agricultores anunciado no final de quarta-feira diz “não passa de promessas e promessas levas o vento.”

Termina dizendo “esperamos que a magnitude da união dos Agricultores de norte a sul do País nos faça valer a força.”

Recorde-se que o Protesto realizado esta quinta-feira foi organizado pelo Movimento Civil de Agricultores.

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