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“Os Bombeiros, e muito bem são contra uma orgãnica que não é viável”(c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 25 de março de 2019, abordou aos microfones da Rádio Campanário as declarações de Paulo Rangel sobre o governo não estar a acautelar os riscos do BREXIT, a alterações na Lei de Bases da Saúde, e ainda o diploma promulgado pelo Presidente da Republica sobre a orgânica da Proteção Civil. 

 

Para António Costa da Silva, Paulo Rangel tem toda a razão quando diz que o Governo não está a acautelar os riscos do BREXIT, o deputado “reforço totalmente essas declarações, no passado já tinha alertado para o aspeto da falta de preparação de Portugal, não se realizaram estudos de impacto ao nível da saída do Reino Unido da União Europeia”. 

 

O deputado dá o exemplo espanhol onde “se realizaram todos esses estudos” já em Portugal “apenas agora se apresentou um plano de contingência que ninguém entende”. António Costa da Silva considera que o importante “é saber o que foi assegurado em relação aos 400000 portugueses que vivem em Inglaterra”, acusando o governo de ser “claramente incompetente e desleixado em relação ás matérias do BREXIT”. 

 

Quando questionado pelas alterações que o Governo propõe para a Lei de Bases da Saúde, o deputado considera que a mesma “já existe, apenas estão a tentar fazer com que essa lei de bases na saúde avance numa nova perspetiva”. Para António Costa da Silva o Governo “tenta fazer com que avance numa nova perspetiva, evitando que um conjunto de entidades possa participar no SNS”, apoiado pelos partidos da esquerda. 

 

O deputado dá o exemplo do Hospital de Braga (com gestão público-privada) que “funciona muito bem”, no entanto “este governo quer acabar com ela”, pois “os parceiros da esquerda são contra qualquer intervenção de privados no SNS”. 

 

Para finalizar a sua rúbrica semanal na Campanário, António Costa da Silva comentou a promulgação do diploma da orgânica da proteção civil, diploma esse que os bombeiros rejeitam. O deputado considera que “é uma situação caricata, pois o governo aprova uma nova orgânica mas não envolve os principais agentes, que são os bombeiros”. António Costa da Silva diz mesmo que “aqueles que resolvem os problemas, que apagam os incêndios no terreno, estão claramente contra a proposta porque ela não funciona”, o deputado diz que “os bombeiros não estão, e bem, disponíveis para uma coisa que não é viável”. 

 

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