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Os Programas de Estabilidade e de Reformas e a obrigatoriedade do PCP e do BE votarem ao lado do Governo, condição imposta pelo CDS, no comentário semanal de Nuno Melo (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo no seu comentário desta quinta-feira, dia 28 de abril, falou sobre os Programas de Estabilidade e de Reformas, da obrigatoriedade do PCP e do BE votar ao lado do Governo, condição imposta pelo CDS, e sobre o documento de Mário Centeno para convencer Bruxelas.

Sobre os Programas de Estabilidade e de Reformas, refere que esta obrigatoriedade traduz-se na normalidade “de os Planos da Estabilidade ou equivalentes, serem levados a votos, traduzem uma determinada visão para o país, uma expetativa de desenvolvimento que tem que ser, ou deve ser validada no plano parlamentar, e o que é singular neste caso, é que o Governo, o Partido Socialista, se recuse a, ou pelo menos o partido maioritário que apoia o Governo maioritário do ponto de vista dos parceiros de coligação à esquerda, se recuse a testar a tal maioria estável e duradoura que António Costa garantia ainda ao Presidente da República Cavaco Silva (…)”.

“Sabemos que temos uma coligação que é uma coligação à esquerda e é só por o que é bom, e recusa-se a avaliar e a testar o que é mau, porque temos o PCP e o BE que dizem, nós não concordamos. Consta-se que se o Programa de Estabilidade fosse a votos, votariam contra, mas recusam-se a ir a votos”.

Sobre o documento, que supostamente Mário Centeno terá para convencer Bruxelas, Nuno Melo expressa que “é uma recidiva, é um estilo à grega (…) em Portugal está a acontecer a mesma coisa. Recorde-se que as eleições foram há muito pouco tempo atrás, apesar de muitas julgarem que já sucederam há muito mais, (…) nessas eleições, António Costa assumiu que era possível Portugal afirmar um caminho diferente do que tinha seguido pela coligação, que tirou o país da banca rota (…)”.

O eurodeputado questiona se o Governo pensaria que “devolver meia dúzia de euros a pensionistas e funcionários públicos estimularia de tal forma a economia que potenciaria o crescimento económico e surpreendia a Europa numa fórmula que a própria Europa não se tinha apercebido (…) António Costa está a tempo de reconhecer que não se governa com palavras e com ambições para conquistar votos nas urnas, tem que se governar com realismo (…)”.

      

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