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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Os selos da UNESCO são uma oportunidade de tornar o território visível e atrativo para os turistas”, diz José Santos (c/som)

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve ontem, dia 30 de julho, em Vila Viçosa para participar numa cerimónia em sua honra, cerimónia essa que decorreu nos Paços do Concelho e contou com a organização do Município de Vila Viçosa.

Foram várias as entidades que estiveram presentes nesta cerimónia e, entre elas, esteve o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos.

Nesta cerimónia foi ainda apresentada a versão final do Dossier de Candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da UNESCO.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com José Manuel Santos, Presidente da ERT Alentejo e Ribatejo a respeito da importância da classificação de Vila Viçosa a Património Mundial da UNESCO, para o turismo no Alentejo.

Em declarações à nossa redação, o presidente da ERT Alentejo e Ribatejo começou por referir que “os selos da UNESCO são muito importantes porque valorizam muito o território e tornam a região muito visível, especialmente nos mercados internacionais. Mais do que isso, e isso é um ponto de chegada, fiquei muito satisfeito, o processo de candidatura está hoje muito mais robusto, mais fortalecido do que estava há uns anos, quando ouvi uma primeira versão, e creio que há aqui um caminho novo que se abre para Vila Viçosa, em termos da sua comunidade, da sua arquitetura, da sua organização enquanto território rico, diversificado, e também de promoção turística. Agora há que trabalhar nestes anos que faltam, até à apreciação final da candidatura, para que Vila Viçosa possa, e o turismo terá aí sem dúvida um contributo muito importante, poder afirmar-se, esta zona do Alentejo, cada vez mais com argumentos de venda. Nós precisamos crescer turisticamente, precisamos crescer bem, e nada melhor que a classificação de Património da Humanidade para um território para crescer bem.”

“Com Elvas e com Évora, e outros territórios que não sendo classificados têm um potencial patrimonial muito grande, podemos afirmar cada vez mais o Alentejo, nos destinos internacionais, como uma zona turística de grande qualidade. Da parte de entidades do enoturismo estaremos disponíveis para apoiar a Câmara Municipal de Vila Viçosa e toda a vila nesse processo”, acrescentou.

Sobre a aposta em zonas do Alentejo junto à fronteira com Espanha e tendo em conta que Vila Viçosa se encontra próxima da mesma, José Manuel Santos foi questionado se a aposta na “Princesa do Alentejo” também parte da aposta na zona transfronteiriça, na qual referiu que “sim, sem dúvida, até porque precisamos de aumentar o grau de internacionalização de algumas zonas do Alentejo, esta é uma delas, não só pela mobilização de forasteiros do outro lado da fronteira, mas também de outros turistas internacionais. Vamos aplicar planos de comercialização e venda para zonas turísticas que têm uma menor maturidade, em que vamos tentar criar projetos com as empresas na área do alojamento, animação turística, DMC, no sentido de promovermos, através das empresas, os produtos turísticos no mercado internacional.”

“Temos também um projeto em preparação para a divulgação dos Altares Marianos, aliás, foi aprovado recentemente pelo Turismo de Portugal, e é um projeto que vai incidir muito aqui na zona da Arquidiocese de Évora e em Vila Viçosa. Temos muito trabalho para fazer, para acompanhar esta dinâmica da candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da UNESCO, que eu creio que vai ser muito importante para a comunidade, a população, o território, e também para o turismo”, finalizou.

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