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Para aumentar a eficiência e a partilha de recursos nas IPSS, UNITATE criou programa “Mais”. “As instituições já mostraram interesse em disponibilizar e em recrutar pessoal”, diz Tiago Abalroado (c/som)

Já está a decorrer desde o início deste mês de novembro, o programa “Mais”. Trata-se de um projeto-piloto, no distrito de Évora que pretende aumentar a eficiência e a partilha de recursos nas IPSS e ao mesmo tempo reduzir os custos com o pessoal.

A iniciativa partiu da UNITATE – Associação de Desenvolvimento da Economia Social, com sede em Vila Viçosa, e que para já, está a decorrer como seria esperado.

Em declarações à Rádio Campanário, Tiago Abalroado, presidente da UNITATE, referiu que o programa foi concebido em outubro e implementado no terreno a 1 de novembro, “é um programa de emprego partilhado entre IPSS e consiste na possibilidade da partilha de técnicos entre si” tendo como principais destinatários as IPSS que necessitem de técnicos ou as instituições que pretendam partilhar técnicos, e por outro lado, os técnicos que se encontram em situação de desemprego, tenham interesse em poder ter a sua ação profissional numa instituição de solidariedade social”.

Tiago Abalroado assinala que a estrutura do programa passa por fazer o encontro entre as necessidades e a oferta, “o que nós conseguimos é que as instituições ao partilharem técnicos entre si, estes possam desempenhar as suas funções à medida da necessidade das instituições, porque um técnico pode estar em mais do que uma instituição simultaneamente através da modalidade parcial, e por outro lado os técnicos que não têm emprego, podem ocupar o seu tempo nas instituições onde exista essa necessidade e ela seja reconhecida”.

Tiago Abalroado fez um balanço muito positivo do programa “Mais”, dizendo que “as instituições já mostraram interesse de disponibilizar e de recrutar, e nesta fase-piloto que decorrerá até maio de 2016, o que vamos conseguir é verificar se este projeto é útil e depois extrapolar para a esfera nacional”.

À UNITATE caberá a identificação das necessidades e o controlo de todo o processo de recrutamento do pessoal.

Com cerca de 80 associadas, o presidente da UNITATE pondera dar continuidade ao projeto, depois de maio de 2016, a nível nacional, criando “uma plataforma on-line que possa funcionar de forma quase automática”.        

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