O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta cada vez mais estugas de plástico.
Este facto está diretamente relacionado com uma resolução do Conselho de Ministros, de outubro de 2019, que permitiu a criação de mais estufas no litoral alentejano.
O documento previu o aumento de 30 para 40% da zona hidroagrícola do Mira, o que possibilitou que a área ocupada por estufas atingisse os 4800 hectares.
O elevado número de estruturas cobertas por plásticos tem vindo a gerar revolta junto das populações, tendo sido criado o movimento Juntos pelo Sudoeste.
Este é um movimento de cidadãos de Odemira e Aljezur, que de acordo com o seu manifesto tem como objetivo “limitar o avanço galopante e descontrolado da indústria agrícola, nomeadamente as culturas cobertas por quilómetros de plástico”.
No combate contra este aumento descontrolado das explorações agrícolas, o movimento Juntos pelo Sudoeste lançou uma petição pública, visando levar a que esta problemática seja debatida da Assembleia da República.