Foram aprovados, na passada sexta-feira, dia 29 de junho, as cinco resoluções do PSD, BE, CDS-PP, PCP e PEV, no Parlamento a recomendar ao Governo medidas para acabar com a poluição causada pela unidade de extração de bagaço de azeitona da AZPO – Azeites de Portugal, e melhorar a qualidade de vida da população local, em Fortes, Ferreira do Alentejo.
À exceção do projeto de resolução do BE, que contou com a abstenção do CDSP-PP, todos os outros documentos foram aprovados por unanimidades.
Sobre este assunto, o deputado do PSD, eleito pelo circulo eleitoral de Évora, António Costa da Silva, na sua habitual revista de imprensa na Campanário, à segunda-feira, salienta que “nós não queremos é que a empresa feche”, pelo contrário, “nós queremos que a empresa labore dentro das regras ambientais”.
Pois, “estávamos perante uma empresa que gerava riscos ambientais muito graves”, pelo que “não podíamos ficar indiferentes àquilo que se estava a passar”. Sobre as soluções para esta fábrica, António Costa da Silva refere que para trabalhar em conformidade com as leis ambienteis, a empresa tem que “realizar investimentos, nomeadamente a nível dos filtros e alguma maquinaria, que tem de adotar no sentido de evitar esta difusão de resíduos para o ar”.
Conforme a Campanário avançou, no passado dia 06 de junho, depois de 75 queixas-crime e uma intensa luta por parte dos moradores, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR-A) pediu ao Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação (IAPMEI) que suspenda a atividade da fábrica de secagem de bagaço de azeitona, em Fortes, durante seis meses.