Passado um ano, continua a decorrer um inquérito sobre o acidente provocado por um cavalo, em Évora, que provocou quatro mortos e quatro feridos graves.
Segundo avança esta quinta-feira a imprensa prosseguem as “diligências de investigação” no âmbito do inquérito sobre o desastre, ocorrido no dia de Natal de 2013.
A única informação concreta sobre a origem do cavalo foi tornada pública, em março, pela então diretora-geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), Teresa Villa de Brito, que indicou que o animal seria oriundo da região espanhola da Andaluzia.
Na altura, Teresa Villa de Brito disse que o fornecedor do identificador eletrónico do animal tinha informado a DGAV de que o microchip tinha sido distribuído para Espanha, nomeadamente para a zona da Andaluzia.
A então diretora-geral da Alimentação e Veterinária referiu que estabeleceu contacto com o seu homólogo espanhol, Lucio Carbajo, que “respondeu que não tinha encontrado registo de nenhum equídeo com aquele número de identificação”.
O acidente, que ocorreu no dia de Natal de 2013 na Estrada Nacional (EN) 114, entre Évora e Montemor-o-Novo, envolveu a colisão de dois veículos ligeiros de passageiros, após um deles ter colidido com um cavalo à solta que terá invadido a faixa de rodagem.
Em consequência do acidente, registou-se a morte de um homem e uma mulher, de 52 e 46 anos, e de uma criança de cinco anos que seguiam no veículo que embateu no cavalo, assim como de uma idosa de 83 anos, que viajava no outro automóvel.
Desde janeiro e até meados deste mês, a Câmara de Évora recolheu 52 cavalos que estavam em espaços públicos e que representavam perigo para as vias rodoviárias, revelou à Lusa o vereador João Rodrigues.
Foto:D.R.