Decorre este fim de semana a 5ª edição do Raide Hípico Valerie Clarke, na Herdade da Carvalha, na Glória, Estremoz, promovido pela Associação Hípica de Estremoz, com o apoio do Município.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Hugo Painho, responsável pelo setor desporto do município de Estremoz que, no que diz respeito ao apoio desta iniciativa por parte do município, começou por referir que “vamos tentar continuar a trabalhar aqui num binómio desporto/turismo, ou seja, tudo o que possa haver dentro da atividade física e das várias modalidades o município com certeza irá apoiar.”
O objetivo é que com estas iniciativas “venha muita gente à nossa cidade, porque não se trata apenas da prova mas de toda a sua envolvência,” como “as dormidas, a restauração, tudo funciona e depois como disse, qualquer que seja a modalidade nós estamos muito interessados em desenvolver a nossa cidade para colocar Estremoz no mapa e desta feita o hípismo.”
O Raide Hípio Valerie Clarke “já existia, mudámos um pouco o paradigma porque era apenas um Raide de uma estrela e que tinha aqui algumas condicionantes.” segundo o responsável, “conseguimos este ano passar para um raide de duas estrelas, passando para dois dias.” Além disso, ” é pela primeira vez que estamos a chegar à centena de participantes e conseguimos trazer mais gente de outros países que ainda não tinham participado.”
“Esta junção do desporto e do turismo está a conseguir prevalecer e graças a este evento trouxemos com certeza pessoas à cidade de Estremoz que nunca cá tinham vindo”, rematou Hugo Painho.
Questionado sobre em que medida é que o município apoia este raide, Hugo Painho referiu “foi feito um protocolo com a Associação de Hípismo e chegámos aqui a alguns valores porque a envolvência é tremenda, desde as forças de segurança, saúde, temos uma série de veterinários que tiveram que ser contratados, júri, portanto chegamos aqui a um acordo financeiro, mas não passa só por aí. Nós estivemos desde o início envolvidos em tudo o que é a organização logística e depois no próprio local, porque somos nós, município, que montámos tudo isto que aqui está.”
“Era impossível a Associação fazer sem o apoio do município, mas também era impossível o município faze-lo sem o apoio da Associação,” concluiu.
O responsável pelo turismo adiantou ainda que “temos que perceber que não vivemos uns sem os outros, não posso fazer aqui um evento desportivo pensando efetivamente só no desporto. Poderá ser um grande evento desportivo, poderá ter todo o sucesso, mas se não envolvermos a população e a economia jamais poderá ter futuro esse evento.”