O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, referiu que o sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter, registado na madrugada desta segunda-feira a 60 quilómetros a oeste de Sines, foi visto como um “teste real” à preparação para uma catástrofe grave. Apesar da ausência de danos materiais e de vítimas, Rangel destacou a importância deste evento para avaliar as estratégias de prevenção e reação.
Após uma reunião com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Rangel informou que o primeiro-ministro Luís Montenegro está plenamente informado sobre a situação. Desde as 05h14, o ministro manteve contacto estreito com a ministra da Administração Interna, o secretário de Estado da Proteção Civil e com a própria Proteção Civil, tendo sido decidido que não seria necessário ativar os planos de emergência, que são mobilizados para sismos de magnitude superior a 6,1.
Rangel sublinhou a “vantagem colateral” do sismo, que permitiu uma análise das atuais estratégias de resposta a emergências. Agradeceu à Proteção Civil pela reação profissional nos primeiros minutos após o sismo, garantindo que todos os meios estariam prontos a responder se necessário.
Durante a reunião, discutiu-se a capacidade de resposta das autoridades a fenómenos naturais desta magnitude, o que, segundo Rangel, é uma oportunidade para revisar e atualizar os planos de prevenção e resposta. O ministro também mencionou a importância de preparar não apenas as estruturas de Proteção Civil, mas também a população, para assegurar uma capacidade de resposta eficaz em caso de catástrofe.
Rangel, que também está em contacto com o Presidente da República, com quem se reunirá esta manhã em Belém, transmitiu uma mensagem de serenidade e confiança no funcionamento das instituições portuguesas.
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