À margem do 15.º aniversário do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) assinalado, no passado sábado, 15 de julho, a Rádio Campanário teve oportunidade de falar com o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva sobre um tema fraturante para o ministério que tutela: a precariedade do setor.
Durante as diferentes intervenções feitas durante a cerimónia de aniversário do MACE foram lançados alguns reptos para que Adão e Silva olhasse para o cenário precário em que vivem alguns artistas no nosso país. Sobre esta matéria, o Ministro da Cultura refere que a precariedade se “responde com mais recursos no setor e isso tem acontecido de forma sistemática. O orçamento para a Cultura tem aumentado e vai continuar a aumentar“.
Adão e Silva elenca que, no combate à precariedade, o Estado tem investido em “recursos nos apoios sustentados no âmbito da Direção Geral das Artes” e nas aquisições para a coleção de arte contemporânea do Estado.
Sobre a regulação do mercado de trabalho, Pedro Adão e Silva adianta que, neste momento, se está “a iniciar o período de aplicação do Estatuto para os trabalhadores do setor da Cultura“, instrumento que considera ser “importante quer para regular as relações laborais no setor quer para promover instrumentos de proteção social que protejam mais a intermitência que é uma das características daqueles que trabalham na cultura“.