O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 20 de Março de 2017, começou por falar das comissões ganhas pelos bancos diariamente, que rondam valores como 5 milhões de euros, dizendo “por estranho que pareça, eu vou dizer que é muito natural”.
“É muito difícil a banca conseguir ganhar dinheiro com taxas de juro muito baixas”, disse o Comentador da Rádio Campanário, e acrescentou que “por isso, os bancos recorrem a alternativas para solucionar o seu sistema de falta de lucros”.
Sobre o conhecimento dos clientes dos bancos, “são pequenas taxas que são cobradas ao cidadão, que não têm uma projeção imediata” disse o Deputado, e acrescentou que “essas pequenas taxas todas somadas, afetam a conta dos clientes”.
Em torno das alterações nas reformas, e das recentes notícias que dão conta que as reformas antecipadas poderão vir a ter penalizações, o Comentador António Costa da Silva diz que “o Governo está a procurar tudo o que são alternativas para arranjar dinheiro”.
“Um mecanismo de propaganda em que afeta meia dúzia de pessoas (…) em contradição, todos os outros contribuintes são penalizados nas taxas, que são a grande maioria” disse o Deputado, acrescentando que “estas matérias não são tratadas de uma forma estrutural, integrada, de forma a que possa garantir no futuro um sistema de previdências da Segurança Social, que garanta essa sustentabilidade”.
O Comentador da Rádio Campanário, disse ainda que “isso não está a ser conseguido, e não está a ser garantido aos contribuintes” e indicando que “importa que se garanta um sistema de conjunto á Segurança Social, no sentido de ela ser sustentável a médio e longo prazo”, afirmando que as medidas até agora apresentadas “são medidas muito pontuais, muitas delas populistas para satisfazer as suas clientelas”.
Sobre a mais recente iniciativa do Fisco, em estudar a opção do pagamento de impostos ser por débito direto, António Costa da Silva diz que “facilita a vida a todos, o Estado não tem que andar á caça do pagamento, e o cidadão comum tem ali um mecanismo direto para ficar com a sua situação resolvida”.
Em caso de irregularidade na cobrança de impostos, o Deputado referiu que “têm que dar tempo ao cidadão”, e no final do seu comentário disse que “também o Estado tem que ser bem comportado no sentido de, dentro desse prazo, resolver o assunto com o cidadão”.