A guerra instalada entre a Embraer e a Boeing por causa do falhanço sobre o acordo de parceria entre os dois fabricantes aeronáuticos, não deixa ainda antever qual o real impacto nas unidades fabris que a Embraer opera em Évora e que estavam englobadas no acordo inicial de parceria.
O fabricante aeronáutico norte-americano, numa débil situação financeira, agravada pela pandemia da Covid-19, anunciou no passado mês de Abril, que renunciava ao referido acordo de parceria, alegando que a Embraer “não atendeu às condições necessárias” do contrato, lançando dúvidas sobre a operação do grupo braileiro, nomeadamente em Portugal.
Luis Capoulas Santos, deputado do PS, em entrevista à Rádio Campanário, à margem do balanço efetuado sobre o conjunto de visitas que um grupo de deputados do PS está a efetuar pelo distrito de Évora disse ” que a vida empresarial é mesmo assim, dinâmica e que do conhecimento que tem as negociações estão em curso, não sabendo no entanto se as mesmas foram afetadas pela Pandemia do Covid 19. Disse ainda ” esperar que não haja uma deslocalização da Empresa pois este investimento foi muito difícil trazer para Portugal, e seria uma pena se o mesmo se perdesse, considerando que a verificar-se este cenário seria uma verdadeira tragédia.”