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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Peritos que investigaram acidente na A6: “Não quisemos absolver ou condenar Eduardo Cabrita”

Nuno Santos foi atropelado pelo carro do ex ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e acabou por perder a vida aos 43 anos. Nuno estaria a iniciar o atravessamento da estrada, depois de ter ido buscar sinalização ao separador central, no dia 18 de junho de 2021, na A6, quando ocorreu o acidente.

Jorge Martins  e Lúcio Machado foram os dois peritos que o Ministério Público elegeu para analisar o carro em que seguia Eduardo Cabrita. “Em autoestrada, em que a velocidade é de 120km/h, morre-se se houver um atropelamento. Acima de 100km/h, a probabilidade de morrer em atropelamentos é superior a 98 ou 99%”, apontaram. Ser a 100 ou a 200km/h, é igual porque a pessoa perde a vida de qualquer forma”, explicaram em entrevista ao I, os dois profissionais.

Os peritos elaboraram um relatório em que se lê, no início, que “com testes no Autódromo do Estoril os peritos testaram o carro a várias velocidades e determinaram o coeficiente de atrito”, sendo que “também fizeram testes na A6 no local do acidente com um equipamento de medição do atrito, da Universidade do Minho”. “Os valores calculados e verificados foram muito semelhantes com pequeníssimas e irrelevantes diferenças”, apontaram.

“Partimos de uma ocorrência para chegar à causa: não partimos de um juízo final, de absolver ou condenar alguém, para ir buscar as causas para que tal aconteça”, garantiram em declarações ao I.

Leia a entrevista do I na íntegra, clique aqui

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