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Domingo, Novembro 24, 2024

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PEV questiona Governo sobre a ausência da Rede Expressos em concelhos do distrito de Portalegre

A deputada do Partido Ecologista “Os Verdes”, Mariana Silva, questionou na passada terça-feira, dia 14 de julho, na Comissão Parlamentar de Ambiente, o Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, sobre a ausência do serviço da Rede Expresso em oito dos 15 concelhos do distrito de Portalegre – Avis, Sousel, Fronteira, Monforte, Arronches, Crato, Alter do Chão, Marvão – e noutros concelhos do interior do país.

Para o PEV, “nestes 8 concelhos do distrito de Portalegre, a situação é tanto mais grave, uma vez que, para além de não estar a ser garantido o serviço da Rede Expresso, também não está assegurado o serviço de carreiras interurbanas, e quando só uma parte destes municípios tem acesso à ferrovia, através da linha do Leste, mas onde o único serviço de passageiros diário (reposto graça aos Verdes) não permite assegurar uma ida e volta no mesmo dia”.

“Os Verdes” colocaram quatro questões ao Ministro do Ambiente, que tutela os transportes rodoviários:

1- Decorridos dois meses, após o fim do Estado de Emergência, porque é que 8 dos 15 municípios de Portalegre (Avis, Sousel, Fronteira, Monforte, Arronches, Crato, Alter do Chão, Marvão) ainda não têm qualquer ligação por autocarros Expressos a Lisboa e a outras cidades alentejanas, como por exemplo Évora?

2- Que alternativas têm os cidadãos destes 8 concelhos, para se deslocar, aos hospitais de Évora, Abrantes ou de Lisboa em caso de necessidade?

 3- Quando vai a população, residente no Alto Alentejo, ver assegurado o seu direito à mobilidade? Para quando a normalização do serviço interurbano, serviço já insuficiente quando em pleno funcionamento?

4- Garante o Governo que as ligações, suspensas pela Rede de Expressos, serão retomadas em breve? Se sim, quando estão previstas essas ligações?

O PEV frisa que “considera grave a resposta do Ministro, pois demonstra uma fuga clara às responsabilidades politicas num assunto que tutela e “chutou” desilegantemente o problema para  a Autoridade de Transportes e para o Poder local, através da CIMAA”.

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