A Plataforma Alentejo promoveu durante esta quinta feira, dia 12 de setembro, no Auditório da CCDRA em Évora, a “Geografia das Acessibilidades e as infraestruturas do Alentejo”.
A Rádio Campanário marcou presença no evento e falou com Claudino Matos, membro do secretariado da Plataforma Alentejo, que começa por referir aos nossos microfones que “as necessidades passam pela ferrovia e pela rodovia”.
Claudino Matos refere que “em termos da ferrovia temos a linha entre Funcheira e Casa Branca, que pode ser uma alternativa para a linha do Sul, quer em termos de passageiros e mercadorias”.
“O objetivo é criar uma malha ferroviária e rodoviária que satisfaça as necessidades do Alentejo”
Claudino Matos
No norte alentejano, segundo o responsável da plataforma “pensamos na ligação com a linha do Leste”, acrescentando a importância que irá “permitir ao interior do Alentejo ficar ligado por uma malha ferroviária”.
O Baixo Alentejo não foi igualmente esquecido, com “a ligação ao aeroporto de Beja”, a constar da lista de pedidos.
Para Claudino Matos, todos estes projetos podem “recorrer a fundos europeus com 80% de cofinanciamento”, o que na sua opinião “poderá facilitar alguns dos investimentos”.
Naquilo que respeita à rede rodoviária, a Plataforma Alentejo considera importante “a ligação da A26 com a A2 e o aeroporto de Beja”, bem como “a conclusão do IP8 até Ficalho, o que permitirá melhores acessibilidades para as mercadorias em todo o Alentejo”. A ligação entre a “A6 e o nó de Nisa” é outra das reivindicações desta Plataforma.
Claudino Matos afirma aos microfones desta emissora que “se tudo isto for aprovado o Alentejo poderá ser desenvolvido na sua plenitude”.
O responsável da Plataforma refere que “a tutela considera que as nossas reivindicações estão corretas e são válidas”, no entanto “estamos a falar de investimentos a médio e longo prazo”, acrescentando que “é necessário começar a definir estratégias para que possamos avançar”.
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