A Plataforma Cidadã decidiu lançar uma nova petição de apoio ao Aeroporto de Beja.
A responsável pela nova petição explica que a mesma surge porque a anterior foi assumida como concluída pela Assembleia da República como se pode ver na mensagem que se segue
De acordo com a informação avançada em nota de imprensa enviada à nossa redação, os argumentos para justificar esta surpreendente decisão foram os de a Assembleia ter debatido recentemente (26 de Janeiro de 2023) e aprovado uma resolução (Resolução nº 6) que consideraram ter tratado a substância da Petição apresentada pela Plataforma Cidadã.
Segundo a mesma nota “Porque recorrer da decisão tomada seria mais moroso e de resultado incerto, decidimos, após consulta ao serviço de Petições da AR, optar por lançar a nova Petição, dirigida exclusivamente à Assembleia da República, prosseguindo também a recolha de assinaturas na anterior na medida em que a mesma, para além da Assembleia da República, é também dirigida ao Senhor Presidente da República e ao Senhor Primeiro-Ministro.”
O que se pretende, acrescenta ” é que a Assembleia da República possa intervir no sentido de, no quadro da reprogramação do PRR em curso, agora reforçado com mais 4 mil milhões de euros, se assegure também, como prioridade para DEFENDER O INTERESSE NACIONAL, estratégico para ASSEGURAR A COESÃO TERRITORIAL e PROMOVER O DESENVOLVIMENTO, a modernização e eletrificação do troço ferroviário entre Beja-Ourique/Funcheira.”
Como afirmaram unanimemente os participantes no colóquio “AEROPORTO DE BEJA – Construído e Pronto a Utilizar”, que teve lugar no passado dia 29.4.2023, no Auditório do NERBE, como parte do programa da Ovibeja,considera a Plataforma Cidadã “impõe-se agora o “alinhamento” de todos os interessados; unir esforços e vontades, independentemente das opções políticas ou partidárias de cada um; assumir e afirmar coletivamente, a uma só voz, a vontade e empenho de todos na defesa do interesse nacional, da coesão territorial e do combate às assimetrias, da promoção do desenvolvimento, que em circunstância alguma pode ignorar um território que representa mais de um terço do território nacional.”
