Na revista de imprensa de hoje, dia 30 de Janeiro, contámos com o comentário da Deputada do PSD, Sónia Ramos.
Os temas abordados hoje foram: Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos nas escolas devido à greve dos Professores e as declarações do Presidente do PSD que adiantou admitir pedir eleições antecipadas depois das eleições europeias.
No que diz respeito ao primeiro tema a Deputada do PSD, Sónia Ramos, começou por referir “ o que nos surpreende é que ao fim de sete anos o governo não se tenha preocupado em dialogar com os professores e em tentar mitigar aquilo que são as reinvindicações conhecidas ao longo dos anos , da carreira e das aspirações relativamente ao ensino e às aprendizagens.”
A nossa comentadora adiantou ainda “surpreende sim que a situação se tenha arrastado até que um tribunal arbitral tenha que tomar uma decisão” acrescentando “obviamente que todos nós compreendemos e somos solidários com os Professores e as suas reinvindicações, aos vários níveis, assim como as preocupações dos encartregados de educação.”
“Acho que o Governo não pode deixar de ser responsabilizado por estas situações e por temos chegado até aqui” adiantou ainda a deputada. Questionada se considera que as negociações ainda podem chegar a bom porto refere “temos que manter algum optimismo e todos queremos acreditar que sim, que as manifestações e as greves terminem num diálogo pacífico para o País.”
No que diz respeito ao segundo tema, a Deputada do PSD refere “face aos acontecimentos que o Governo provoca e à sua celeridade, de facto os agentes políticos têm que atualizar as suas posições pois, como sabemos, todos os dias tên existido surpresas políticas.”
Ainda a este propósito refere “ o PSD como partido responsável entende que os mandatos são para cumprir até ao fim sendo que , as circunstãncias que o Governo nos tem proporcionado são graves , logo isso implica que, de forma permanente se vá monitorizando o que é uma posição de princípio.”
“Se o Governo não governar, que é isso que tem acontecido, o maior partido da oposição tem que se pronunciar” concluiu.