Na Revista de Imprensa de hoje, 20 de março, contámos com o comentário da Deputada do PSD, Sónia Ramos.

Os temas abordados hoje forma: Avisos de instituições internacionais por causa dos apoios extraordinários implementados pelos Governos; a polémica dos militares do Navio Mondego, cujos advogados dos mesmos começam hoje a ser ouvidos e morte do Comendador Rui Nabeiro.

No que diz respeito ao primeiro tema a Deputada do Partido Social Democrata, Sónia Ramos, começou por referir que “em países como o nosso, numa situação destas, se não fossem os apoios sociais dos Governos, as pessoas não poderiam sobreviver se não tivessem prestações adicionais”.

“Do ponto de vista financeiro percebo que haja aqui conselhos no sentido de tentar reter apoios à população mais fragilizada mas, eu julgo que isso não pode acontecer, pelo menos em Portugal, porque se não fossem os apoios sociais nós teríamos mais de quatro milhões de pessoas na pobreza”, acrescentou.

Sónia Ramos falou ainda sobre os apoios na área da habitação, onde referiu que “já multo se falou sobre isso. O PSD apresentou também a sua proposta e a sua visão. Nós precisamos naturalmente de cumprir um dos direitos fundamentais das pessoas, e que está constitucionalmente garantido, que é o direito à habitação e, só há progressão se apostarmos naquilo que são os direitos fundamentais das pessoas”.

No que toca ao segundo tema abordado, que diz respeito à polémica de vários militares da Marinha Portuguesa se terem recusado a embarcar no Navio Mondego para a realização de uma missão, a deputada do PSD referiu que “nesta fase é precoce da minha parte afirmar o que quer que seja sobre essa matéria. Já está em curso uma investigação e, eu acho que, este tipo de situação muito concreta, só depois de termos conhecimento público do factos objetivamente ocorridos e das razões que levaram os militares a recusar fazer o seu papel. Julgo que os portugueses também estejam um pouco espantados com estas atitudes mas, eu acho que ainda é cedo para tirarmos conclusões”.

Por último, no que diz respeito ao falecimento do Comendador Rui Nabeiro, a deputada começou por referir que foi “um dia duplamente triste, porque um ex-presidente de câmara também perdeu a vida num acidente. Nós temos poucos amantes do Alentejo com a dimensão de Rui Nabeiro, o que naturalmente é de lamentar, todo o seu trajeto de vida, julgo que seja um bom exemplo daquilo que é o sucesso, que numa economia de mercado pode fazer, sem nunca perder de vista as preocupações sociais. Rui Nabeiro era um exemplo de ambição, mas também de inclusão, não se limitou a construir fortuna, fê-lo também em prol da sua comunidade. Isso é algo que não vai ser esquecido e é um extraordinário exemplo de uma pessoa que construiu fortuna a partir do interior, a partir do Alentejo, e nós que vivemos aqui sabemos o quanto é difícil criar oportunidades, ainda damos mais valor a uma pessoa destas”.