25 Mar. 2023
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PCP

JOAO OLIVEIRA

Comentário semanal do deputado João Oliveira aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Revista de Imprensa Escrito por  24 Mar. 2021

Na nossa rubrica Revista de Imprensa de hoje, 24 de março, o deputado João Oliveira do Partido Comunista Português (PCP) declarou à Rádio Campanário a sua posição relativamente à vacinação em massa, à escassez de enfermeiros no SNS para poderem cumprir os objetivos de vacinação, e ainda sobre o caso da venda das barragens por parte da EDP à Engie. 

Nos próximos 2 fins de semana estima-se que sejam vacinadas cerca de 200 mil pessoas em Portugal. No entanto, o nosso comentador menciona que os dados do 1º trimestre de vacinação são preocupantes,"era suposto termos recebido 4,4 milhões de vacinas e vamos receber só 2,5 milhões, o que é pouco mais de metade do suposto". Relativamente à estimativa de vacinados no 1º trimestre é de 5% da população, "o que é pouco e fica aquém dos objetivos que estavam delineados no plano de vacinação". 

Acerca da falta de enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde, João Oliveira afirma que "há enfermeiros em Portugal, eles é que não estão disponiveis/afetos à atividade mas podem ser afetos à atividade". Para o nosso comentador, é uma questão do governo proceder à contratação dos enfermeiros necessários mas também de encontrar forma de assegurar a sua distribuição a nível nacional, para garantir os objectivos de vacinação. 

Em adição, João Oliveira vê com preocupação as notícias sobre "as autarquias que começam a contratar enfermeiros, porque se assim for, em vez de sermos vacinados com base nos critérios definidos de vacinação, iríamos começar a ser vacinados com base na capacidade das autarquias contratarem enfermeiros ou de pagarem mais". Chegou até a considerar "verdadeiramente criminoso", e espera que "o governo não faça o disparate de empurrar para cima das autarquias, o seu dever". 

Por último, sobre a polémica da venda das barragens à empresa francesa, o deputado admite achar toda a situação miserável. "Acho miserável o Ministro do Ambiente não ter exercido as competências que tem, pois podia ter travado a venda das barragens". Lamenta também, que o "governo tenha colocado nas mãos da Comissão Europeia uma decisão desta natureza". O comentador enaltece ainda que, a venda das barragens "não podia ter acontecido", uma vez que, foram construídas com dinheiros públicos. No entanto, o governo atribuiu em concessão as barragens à EDP.

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