Os tema abordados no dia de hoje foram: a greve dos professores e as duas propostas entregues pelo Governo aos sindicatos, cuja FENPROF já deu a sua resposta ao dizer não assinará nenhuma das propostas e o processo de privatização da TAP, da qual Fernando Medina pretende apresentar proposta no Conselho de Ministros.
O Eurodeputado diz-nos que "este tem sido um processo muito doloroso, quer para os professores, quer para as famílias, quer também para os alunos, mas existem duas ideias que ficaram muito claras, a carreira dos professores tem que ser valorizada, o que é fundamental para o futuro do país e, por outri lado, tem que haver vontade por parte do governo em procurar e arranjar soluções".
Para Carlos Zorrinho seria necessário encontrar uma solução que " não parasse as escolas porque ajudaria a valorizar a carreira dos professores e que eles tenham a imagem que merecem como fator fundamental para o futuro do país".
O Dr. Luís Montenegro já mostrou as suas dúvidas quanto à recuperação da carreira dos professores por conta do impacto financeiro que pode vir a ter para o governo. Carlos Zorrinho ao comentar aquilo que foi dito por Luís Montenegro diz-nos que "tem que ser calculado se o estado tem ou não tem capacidade financeira para poder fazer essa recuperação de carreiras, mas cabe aos professores analisar as condições e apelar ao diálogo para que seja encontrada uma solução que não prejudique as famílias e os estudantes".
Carlos Zorrinho denfende ainda que a existência de acordos gradativos seria uma "uma ideia a considerar", caso exista a possibilidade haver um consenso de regime.
Quanto ao tema da privatização da companhia aérea, o Eurodeputado diz que "com a pandemia todas as comapnhias aéreas tiveram pejuizos e que foi necessário injetar fundos mas, atualmente, faz todo o sentido que a TAP regresse ao domínio da gestão privada, uma vez que existem companhias credíveis e dispostas a pagar valores credíveis pela TAP".
Apesar da comapnhia de transporte aéreo já ter tido prejuízos antes da pandemia, a mesma veio prejudicar ainda mais a companhia uma vez que tem havido "condições difíceis para os trabalhadores e deixou de ser uma empresa operacionalmente viável, mas é a altura certa para ser valorizada no mercado"
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", concluio assim o Dr. Carlos Zorrinho.