No que diz respeito ao primeiro tema e quanto à reação ao discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, o Eurodeputado do PS começou por referir que "o Presidente da República habituou-nos a não ser muito previsível e, tal como pudémos ver, cerca de 15 minutos antes da declaração, havia opiniões para todos os gostos e previsões para todos os gostos".
Na opinão de Carlos Zorrinho, este refere-se à declaração do PR como uma declaração "expremida, que não coloca problemas dentro do quadro constitucional, ou, seja, o PR manifesta a discordância, o que é normal, deixou um sinal de maior vigilância, mas não foi nada que prejudique, muito pelo contrário, uma maior vigilância é sempre boa, e usou uma expressão de equilíbrio institucional, que é sempre importante".
Quanto ao segundo tema, relativo à promolgação do concurso de professores, o socialista comentou que "os concursos estão organizados de forma a criar uma maior proximidade, maior estabilidade nas carreiras docentes. O ponto de contagem do tempo para progressão na carreira ainda não teve progresso, mas há um sinal de que foi dado um passo em frente, é um bom sinal que todo este tempo de diálogo está a fazer o sistema mexer num sentido positivo".
Quanto ao terceiro e último tema da ordem do dia, o Eurodeputado pelo PS referiu que "neste momento, o que eu noto mais na sondagem, e que mais me preocupa é o número de indecisos e também uma votação não muito expressiva dos chamados partidos do regime, os partidos da democracia, mas é uma coisa que deve ser revista pelo partido do governo e pelo partido da oposição como um desafio. É preciso mais e melhor para melhorara a vida dos portugueses, é preciso que a oposição seja mais clara a propor alternativas para melhorar a vida dos portugueses, porque só assim conseguiremos que haja mais gente a querer votar".