Ainda a este propósito, o nosso comentador acrescenta “contribuem por outro lado, tal como temos visto agora na Comissão de Inquérito da TAP , a enredos e novelas intermináveis que nos desviam a atenção dos problemas concretos.”
Na sua opinião “onde há problemas é necessário identificá-los e resolvê-los de uma forma célere mas neste momento é necessário que se atente aquilo que são os problemas concretos com que os trabalhadores e o povo português se confrontam.”
“Naturalmente que é importante que se esclareça o que aconteceu mas sendo necessário fazer o esclarecimento nas instâncias adequadas, que não se faça disso a centralidade da nossa vida quando a centralidade é resolver os problemas com que as pessoas se debatem no seu dia a dia e que se vão agravando” realça ainda João Pimenta Lopes.
No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado do PCP referiu “é de extrema importância acautelar os apoios a mobilizar para os pequenos e médios agricultores assim como a apresentação de planos concretos para a preservação de água e capacidade de armazenamento e de apoios à adaptação dos pequenos e médios agricultores.”
No que diz respeito às medidas relativas às produções superintensivas, refere João Pimenta Lopes “pecam por tardias pois temos um Alentejo cada vez mais desfigurado com a implementação, fortemente sobretudo do Olival mas também do Amendoal, e que trarão problemas significativos do ponto de vista ambiental, não só pelos recursos que consomem mas também pela degradação dos solos, sem que resulte para a região uma mais valia do ponto de vista social e económico.”
Esta medidas são, no seu entender “medidas que têm que ser tomadas pois o que é necessário é valorizar a pequena e média produção agrícola, garantindo os preços justos à produção e garantir os apoios necessários aos agricultores neste período de seca.”