Na rúbrica de hoje foram abordados temas como a crise política do governo e a Lei da Eutanásia, enviada novamente para o Tribunal Constitucional pelo Presidente da República.
O Eurodeputado do CDS-PP começou por referir, a propósito da crise política do governo, “o que está a suceder em Portugal é absolutamente inqualificável”.
Nuno Melo acrescenta “onze membros do governo substituídos em 9 meses de um governo, na base de casos, alguns deles com grande relevância institucional e outros com relevância criminal“
Nuno Melo chama ainda a atenção para o facto de hoje mesmo, “ depois do Presidente da República ter advertido o Primeiro Ministro de que Maioria absoluta não se podia confundir com arrogância, absoluta , sabe-se que o governa uma secretária de estado para a Agricultura, um ministério que gere milhões de euros, alguém que tem as contas arrestadas por 700 mil euros que não têm explicação num processo levantado pelo MP que tem como arguido o marido da secretária de estado.”
O Eurodeputado sublinha ainda, a propósito, “o governo e os governantes têm de ser acima de qualquer suspeita, de credibilidade à prova de bala, do ponto de vista ético do Estado porque nos governam a todos , depois das advertências do PR , depois de 11 substituições em nove meses, eis a nomeação da secretária de Estado da Agricultura.”
Explica ainda o nosso comentador que o CDS-PP havia pedido a dissolução do parlamento “justificando que o tempo lhe daria razão mas não nos passou pela cabeça que dois dias depois deste apelo feito ao PR já tivéssemos um novo caso no governo e obviamente a secretária de Estado da Agricultura tem que se demitir ou tem que ser demitida ou o PR tem que intervir.”
“Portugal não é um país de terceiro mundo ou uma república das bananas onde tudo pode acontecer” acrescentou ainda o nosso comentador.
No que diz respeito à Lei da Eutanásia, novamente enviada para o tribunal Constitucional para aferir a sua inconstitucionalidade, Nuno Melo refere “as alterações feitas à lei não supriram os anteriores problemas que resultaram numa inconstitucionalidade, muito pelo contrário.”
Na sua opinião as alterações efetuadas à Lei “alinharam Portugal com os regimes mais primitivos à escala mundial assim como temos uma lei que potenciará muitos conflitos entre doentes e médicos.”