Na Revista de Imprensa desta quinta-feira, dia 12 de janeiro, contámos com o comentário do Eurodeputado Nuno Melo, do CDS-PP.
Na rubrica de hoje foram abordados os seguintes temas: Finanças travam Professores com equilíbrio das contas públicas, negociações voltaram a realizar-se esta quinta-feira e o Peso da Divida pública que caiu 114, 7% do PIB em 2022 com Portugal a ter, provavelmente, a ter o risco mais baixo entre as economias periféricas da zona euro.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do CDS-PP começa por deixar uma questão “o que é que alguém faria se tivesse que viver com 800 ou 900 euros, tivesse que deslocar-se 200 ou 300 quilómetros , tivesse que pagar rendas de casa de 400 ou 500 euros, sobrando-lhe quase nada, separado da família?”
Nuno Melo considera que “o que nós temos hoje em relação aos Professores é uma bala de escape que se abriu pois há muitos anos que se vêm acumulando situações que transformam a docência numa penitência.”
Para o nosso comentador existe a necessidade de alterar alguma coisa mas esta alteração não surge com “reuniões, ideologia ou palavras bonitas” acrescentando ainda que “hoje em dia ser Professor é muito pouco estimulante” considerando que as razões de descontentamento da Classe devem ser assumidas pelo Estado.
“Dos Professores depende o futuro do País” conclui sobre este tema.
No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado do CDS-PP começa por referir “eu acho que é melhor crescer do que não crescer” no entanto acrescenta “sublinharia que Portugal começou a crescer muito mais tarde que os outros.”
Para Nuno Melo estes números são reveladores do que aconteceu “desde o início da crise do Covid 19 e do início da guerra com a Ucrânia: Portugal demorou muito mais tempo a reagir e cresceu menos que os outros países.”
Para Nuno Melo o emprego existente “não demonstra uma estabilidade estrutural para além de que o desemprego em si mesmo aumentou.”
Nuno Melo conclui referindo “se é bom que Portugal agora cresça com números que , dadas as circunstâncias não podemos desvalorizar, esses números só tornam mais ostensivo aquilo que Portugal não cresceu porque cresceu muito menos que os outros e o problema estrutural mantém-se”.