O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) espera “aumentar o número de camas” significativamente, já no próximo ano letivo, adiantou à RC o vice-presidente da instituição, Luís Loures.
Segundo o responsável, “o processo está em andamento”, confirmando que o IPP e o município já reuniram “no sentido de identificar a alternativas onde possa ser criada a infraestruturas com as melhores condições para os alunos”.
Luís Loures adianta ainda que o IPP “conta, durante o próximo ano letivo, poder terminar as obras de mais uma residência”, embora possa não ser logo no início do período escolar.
Questionado sobre o número de camas, o vice-presidente refere que “será um número significativo” mas não confirma números, justificando que “está dependente do edifício que conseguirmos adquirir junto com o município”, acrescentou.
O projeto, do IPP em conjunto com o município de Portalegre, surge ao abrigo do programa de alojamento estudantil que permite a universidades, politécnicos e autarquias recorrer a um fundo de reabilitação, para recuperar edifícios destinados a residências universitárias.
Para o vice-presidente do IPP, o programa resolve “dois problemas de uma só vez”, pois, para além da reabilitação urbana, “permiti resolver um problema que afeta todas as instituições de ensino superior”, nomeadamente a falta de camas para os estudantes.
Indiretamente, permite de igual modo “reduzir o abandono”, afirmou Luís Loures, justificando que “muitos alunos acabam por abandonar porque têm dificuldades de integração por não conseguirem ficar na residência”, disse.