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Politécnicos e Universidade de Évora criam escola em Portalegre num investimento superior a 7,4M€

Uma nova escola destinada a pós-graduações vai ser construída em Portalegre, num investimento superior a 7,4 milhões de euros promovido por um consórcio de institutos politécnicos e a Universidade de Évora, foi hoje divulgado.

Liderado pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), o projeto envolve, além da Universidade de Évora, os politécnicos de Beja, Santarém e Setúbal, tendo a candidatura sido aprovada recentemente pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente do IPP, Fernando Rebola, explicou que a escola vai surgir no Campus do Politécnico de Portalegre e que as obras para a construção do estabelecimento de ensino devem arrancar “ainda este ano”.

De acordo com o responsável, enquanto a escola não é construída, o consórcio prevê começar a desenvolver o projeto “num espaço alternativo”, em Portalegre, no sentido de contribuir para a qualificação e requalificação de “mais de 600 profissionais” ao longo dos próximos três anos.

Numa nota enviada à Lusa, o IPP explica que o consórcio “Meridies”(expressão que no latim se refere ao sul) será concretizado através de uma “estratégia colaborativa” por parte das instituições de ensino superior envolvidas.

Este projeto tem como principal objetivo oferecer à sociedade as competências de que esta necessita para assumir uma posição de liderança nas transições de produção digital, energética e ao nível da sustentabilidade.

Assim, vão ser propostos aos interessados programas nas áreas da economia circular e sustentabilidade, digitalização e novas tecnologias, bem como na área das energias renováveis.

“As instituições de ensino superior que constituem o consórcio estão unidas em torno do conceito de ‘Universidade Cívica’”, pode ler-se na nota.

De acordo com Fernando Rebola, a escola vai ser constituída por “11 salas suficientemente flexíveis” para, além de serem salas de aula, se transformarem em salas de ‘cowork’, para acolher outro tipo de estudantes ou para acolher nómadas digitais.

“Além dessas 11 salas, o projeto prevê ainda a construção de dois auditórios que podem funcionar como apenas um, como um grande auditório, tem essa flexibilidade, com uma capacidade superior a 200 lugares”, disse.

O vice-presidente do IPP sublinha ainda que esta escola de pós-graduações vai dar resposta a um segmento, no sentido de “acomodar” a formação pós-graduada que “cada vez é mais dirigida a necessidades específicas” das regiões.

“E muito feita à medida, também, daquilo que são as necessidades empresariais”, acrescentou.

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