Em Portugal, o número de farmácias em insolvência mais do que triplicou em cinco anos, de acordo com dados do barómetro MOPE, do Centro de Estudos de Avaliação em Saúde (CEFAR), divulgados pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).
O distrito de Portalegre entra em 2018, com a maior percentagem de farmácias com ações de insolvência e penhora, registando 32,6%. Segue-se Guarda com 28,8% e Santarém com 28,6%.
O distrito de Beja surge em 6º lugar, registando 26,8% de casos nas suas farmácias, e o distrito de Évora apresenta o valor mais baixo do país, inferior a 10%.
Segundo a Associação, a economia portuguesa está a recuperar, contudo as farmácias continuam a viver num clima de crise e austeridade.
A nível nacional, num universo de 2.943 farmácias, 630 atravessam uma situação económica difícil, tendo aumentado em 5% o número de penhoras desde 2012, de 61 para 216.
A Associação Nacional de Farmácias afirma que os farmacêuticos e respetivas equipas, continuarão a trabalhar para garantir que as populações mais isoladas têm acesso aos cuidados de saúde.
