Comprar casa é cada vez mais dificil para os portugues e está cada vez menos ao seu alcance.
De acordo com um estudo divulgado pelo Idealista, e considerando os preços das casas a subir a pique e os salários a não acompanharem esta evolução, torna a vida dos portugueses mais difícil.
Assim, e segundo este estudo, os rendimentos reais das famílias não chegam para pagar os encargos anuais com o crédito habitação. E esta é uma realidade sentida na cidade de Lisboa, onde o rendimento familiar real é 83,1% inferior ao necessário para pagar o crédito habitação, segundo os cálculos do idealista. No Porto, esta diferença é de -13,6%.
Contam-se um total de 10 capitais de distrito – incluindo o Funchal e Ponta Delgada, das ilhas – onde os rendimentos reais das famílias não chegam para comprar uma casa com recurso ao crédito habitação, já que são inferiores aos rendimentos mínimos necessários calculados pelo idealista. São eles: Lisboa, Funchal, Viseu, Faro, Ponta Delgada, Braga, Porto, Coimbra, Aveiro e Leiria.
Mas em outras 10 cidades observa-se que os rendimentos reais dos portugueses chegam para comprar a casa aos preços medianos do mercado.
Em Portalegre é onde há maior folga orçamental (56,1%): para comprar uma casa de 75.000 euros (valor mediano), as famílias dispõem de 17.357 euros, enquanto o rendimento necessário é de 7.612 euros. Também em Bragança e em Castelo Branco os rendimentos reais são 36,9% e 29,7% superiores aos rendimentos mínimos necessários para comprar casa, respetivamente.
Fonte: Idealista