Nos primeiros nove meses de 2024, foram estudados 63.237 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana.
De acordo com o INSA, comparando com igual período do ano passado, realizaram-se menos 430 “testes do pezinho” (63.667).
De acordo com os dados do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN) relativos aos primeiros nove meses de 2024, observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 19.457 e 11.121 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal, com 5.147, e Braga, com 4.694. Por outro lado, Bragança (362), Portalegre (401), Guarda (528) e Vila Real (724) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.
Recorde-se que este programa realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.