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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Portel sem Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios por não ter “ponta por onde se lhe pegue”, diz autarca (c/som)

O município de Portel é o único no Alentejo que, de acordo com dados fornecidos pela Quercus à RC, não tem Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) em vigor, algo que, de acordo com o presidente da associação ambientalista “é obrigatório por lei”.

Questionado pela RC sobre o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o autarca de Portel, José Grilo, refere que “foi uma opção do município” em não optar pelo plano, considerando que a sua 1ª geração (atualmente já existe a 2ª Geração em vigor) “não tinha ponta por onde se lhe pegar”.

O autarca sustenta que o PMDFCI “limitava a nossa situação e aquilo que queríamos de Alqueva”, referindo que o município “tem outros elementos”, no entanto, considera que “não podemos levar as coisas ao extremo”.

No que diz respeito ao Plano de 2ª Geração, “neste momento estamos a realiza-lo”, declara José Grilo, acrescentando que que a 1ª Geração do plano “não tinha ponta por onde se lhe pegar”, caraterizando como “um trabalho sem fundamento nenhum”.

Anunciado para breve foi um Programa Regional de Ordenamento Florestal (PROF), através do secretário das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, que será lançado junto de alguns municípios escolhidos pelo Governo.

Segundo o José Grilo, o PROF “vai entrar muito brevemente em discussão pública”, num trabalho entre vários parceiros e “todos vão poder dar a sua opinião”, motivo pelo qual o autarca espera que “este novo PROF seja bem fundamentado e que seja, na realidade, um documento para ordenamento e não um documento para restringir”.

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