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Porto de Sines poderá duplicar a capacidade do seu terminal de gás em menos de dois anos!

O Porto de Sines, o maior de Portugal, poderá duplicar a capacidade do seu terminal de gás em menos de dois anos, disse o Presidente da APS à France Press (AFP), enquanto Lisboa e Madrid defendem uma rota de abastecimento alternativa ao gás russo.

Localizado na costa sudoeste de Portugal, o porto europeu de águas profundas mais próximo dos Estados Unidos recebeu as primeiras entregas de gás natural liquefeito americano para a União Europeia em 2016. Desde então, os volumes de gás transportados, principalmente dos Estados Unidos e da Nigéria, aumentaram acentuadamente, para cerca de 4 milhões de toneladas anuais.

“Sines pode chegar a dez milhões de toneladas”, revelou o presidente da administração portuária, José Luis Cacho, em entrevista à AFP. “Seria preciso dobrar a infraestrutura actual para atingir esses números, mas os investimentos são relativamente pequenos e, se uma decisão fosse tomada hoje, poderíamos alcançá-los em um ou dois anos”, disse.

À semelhança da vizinha Espanha, que dispõe de seis terminais de gás para regaseificação e armazenamento de gás natural liquefeito (GNL) transportado por via marítima, ou seja, a maior rede da Europa, Portugal procura convencer os seus parceiros europeus a investir no desenvolvimento de gasodutos de ligação à Península Ibérica para a França e o resto da Europa. Segundo o responsável do Porto de Sines, os dois países poderão transportar até 20% das necessidades de gás da Europa, tanto por via marítima como através de um gasoduto ligado à Argélia.

Fonte: Portosdeportugal

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