No final da reunião do Conselho Europeu, o Primeiro-Ministro sublinhou que Portugal não corre riscos de escassez de energia. António Costa volta a reforça a importância do Porto de Sines para a exportação de gás.
No dia em que os líderes da UE discutiram questões sobre a atual crise energética agora acentuada pela guerra da Ucrânia, António Costa apontou que “os riscos são globais” relativos ao fornecimento do gás à Europa, embora destacando a baixa de dependência de Portugal.
“Portugal é um país que não depende, como a Alemanha depende, do fornecimento de gás russo e temos uma fortíssima incorporação no nosso consumo de energia das energias renováveis”, que pesam 60% na produção de eletricidade, destacou o primeiro-ministro.
Numa altura que se teme o corte do fornecimento do gás russo à UE, dados os constrangimentos existentes pela guerra da Ucrânia, António Costa garantiu que, em Portugal, “daqui até ao inverno, haverá um reforço da capacidade de produção energética, designadamente com Cascata do Tâmega, que entrará em pleno funcionamento no próximo mês, e também de novos parques solares que vão continuar a reforçar a forte componente de energias renováveis no ‘mix’ energético” do país.