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Quarta-feira, Setembro 18, 2024

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Portugal regista 75 mortes por afogamento até julho, a maioria  ocorreram no mar.

Portugal registou, até 31 de julho, um total de 75 mortes por afogamento, o terceiro número mais elevado dos últimos cinco anos, de acordo com o relatório do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS). Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a FEPONS detalha que a maioria dos afogamentos ocorreu no mar, contabilizando 34 mortes.

Além dos afogamentos no mar, o relatório aponta 21 mortes em rios, sete em poços, quatro em barragens, duas em valas, duas em piscinas, duas em lagos, uma em tanque, uma em fossa e outra em canal de rega. Comparando com o mesmo período de 2022, que registou 71 mortes, este ano regista um aumento, embora inferior às 88 mortes verificadas em 2022 e superior às 62 de 2021.

No primeiro semestre de 2023, 62 pessoas perderam a vida por afogamento, com a maior parte dos casos a ocorrer no mar (27), seguido por rios (20), poços (sete), barragens (três), valas (dois), lagos (dois) e uma em fossa. A maioria das vítimas eram homens, com idades entre os 20 e os 24 anos.

A Federação sublinha que todos os afogamentos ocorreram em locais não vigiados e não presenciados, destacando que 17,7% dos casos aconteceram nos distritos do Porto e Setúbal, 11,3% em Lisboa, 8,1% em Aveiro e 6,5% em Coimbra, Viana do Castelo e Madeira.

A FEPONS alerta que o afogamento continua a ser um problema de saúde pública em Portugal, uma situação já reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 2014. O Observatório do Afogamento, criado pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, é responsável por monitorizar e contabilizar as mortes por afogamento no país.

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