Os portugueses estão com menos dinheiro disponível na fase do ano face a anos anteriores e 23% diz ter tido quebras nos seus rendimentos mensais entre 500 e 1.000 euros, o que se traduz numa média de menos €344/mês em comparação com 2019, revela um estudo da plataforma online Fixando junto de 11.800 inquiridos na sua plataforma, entre os dias 6 e 26 de junho.
Os inquiridos justificam esta quebra de rendimentos às consequências diretas da pandemia: despedimentos (29,1%), Lay-off (17,3%), obrigatoriedade de paragem de atividade (17,6%) e quebra na procura no ramo de trabalho (17%).
Com efeito, 80% exclui possibilidade de ir de férias para sul em 2020, em particular Algarve e Costa Vicentina, mas o estudo indica ainda que, em julho, 51,5% não considera ir à praia, 64% não considera ir a um centro comercial e 66,6% não tenciona colocar o pé num restaurante.
Perante a crise que se vive, 24,4% afirma já ter reduzido gastos, estando mesmo a poupar dinheiro e a ordem de fatores é a seguinte: 61% deixou de frequentar restaurantes, 53% já não compra roupa/sapatos, 48% não sai à noite e 36% deixou de frequentar ginásios.
Quanto aos receios para o futuro, destacam-se a perda de rendimentos (45%), a incerteza quanto ao futuro (45%), contrair COVID-19 (41%), ficar sem emprego (24%) e contagiar terceiros (23%).
“Estes resultados vão de encontro ao que assistimos no comportamento dos portugueses na nossa plataforma, ou seja, as os consumidores têm recorrido mais a serviços de apoio ao lar enquanto os profissionais desempregados adaptam-se a novas áreas de negócio, como os serviços de entrega”, reforça Alice Nunes, diretora de Desenvolvimento de Negócio da Fixando.
Fonte: Fixando