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PR espera ser possível apurar se direitos dos trabalhadores rurais de Odemira são respeitados

 

O chefe de Estado falou aos jornalistas ontem à noite, à chegada à Madeira, onde se encontra para preparar as comemorações do Dia de Portugal, que este ano decorrem no arquipélago.

Marcelo rebelo de Sousa falou sobre as duas cercas sanitárias existentes em duas freguesias do concelho de Odemira afirmando esperar que seja possível apurar se os direitos dos trabalhadores rurais deste concelho são respeitados.

“São coisas diferentes. Uma é saber: há problemas em termos de direitos das pessoas e de trabalhadores, naquele caso? Um problema. Outro problema, sanitário: impõe-se ou não proceder a um isolamento de um número apreciável de trabalhadores, com cadeias de transmissão contínuas, ininterruptas, e que importava quebrar, para o bem da comunidade?”, sustentou o chefe de Estado. “Espero que seja possível apurar a primeira e agir se for caso disso”, afirmou.

Marcelo Rebelo Sousa salientou ainda a necessidade de quebrar a cadeia de transmissão que está a “penalizar o município”.

Recorde-se que o Governo decidiu decretar uma cerca sanitária às freguesias de São Teotónio e de Almograve, no concelho de Odemira, devido à elevada incidência de casos de covid-19, sobretudo em trabalhadores do setor agrícola, anunciou na quinta-feira o primeiro-ministro.

António Costa sublinhou que “alguma população vive em situações de insalubridade habitacional inadmissível, com hipersobrelotação das habitações”, relatando situações de “risco enorme para a saúde pública, para além de uma violação gritante dos direitos humanos”.

O presidente da República considerou ainda que o Governo tinha que agir e sublinhou que o mesmo “exerceu os poderes”, de acordo com a situação de calamidade, que entrou em vigor às 00.00 horas do dia 1 de maio.

 

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