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Preços de venda de imóveis continuam a subir com destaque Évora e Lisboa

Os preços de venda de imóveis em Portugal continuaram a subir em 2021, sobretudo das moradias, destacando-se os distritos de Évora e Lisboa com variações respetivas entre 13,2% e 11,8%, segundo dados da CASAFARI hoje divulgados.

“Apesar da situação de pandemia, os preços médios de venda de apartamentos continuaram a trajetória ascendente praticamente em todos os distritos de Portugal, com Faro, Lisboa e Évora a registarem as maiores subidas (entre 8,4% e 9,4%), seguindo-se Aveiro e Madeira, com os mesmos 8,2%”, indicou, em comunicado, a CASAFARI, plataforma de dados imobiliários.

Segundo a mesma análise, verificaram-se “crescimentos mais acentuados” nos preços de venda de moradias, sendo que Évora e Lisboa lideram os aumentos com variações entre 13,2% e 11,8%, respetivamente.

Contudo, Guarda apresentou o maior decréscimo (-1,6%).

Já no mercado de arrendamento, a oferta de casas levou a uma “estabilização dos preços”.

Por distrito, em Lisboa, no que diz respeito à venda de casas, os preços de apartamentos e moradias continuaram a subir, com Alenquer (13,8%) e Cascais (11,9%) a liderarem os aumentos.

Cascais, Lisboa e Oeiras figuram como os concelhos de Lisboa mais caros, com preços de venda de apartamentos na ordem dos 300.000 euros e 400.000 euros.

No arrendamento houve um aumento generalizado da oferta, face à “crise do setor do Turismo devido à pandemia”, levando à estabilização dos preços.

Em 2021, nenhum dos concelhos de Lisboa teve uma subida do preço médio de arrendamento superior a 2,9%, apontou a CASAFARI, acrescentando que Lisboa, Cascais e Oeiras são os concelhos mais caros.

Cascais apresentou assim um preço médio de arrendamento de 1.204 euros, Lisboa 1.070 euros e Oeiras 960 euros.

No Porto, por sua vez, todos os concelhos tiveram, no período em causa, um crescimento do preço de venda de apartamentos e moradias, com a maior variação do preço média de venda de apartamentos em Vila do Conde (12%).

Os concelhos de Santo Tirso, Felgueiras e Vila Nova de Gaia observaram os maiores aumentos no que diz respeito ao preço de venda de moradias, com, respetivamente, 15,1%, 13,1% e 12,2%.

Matosinhos é o concelho que teve preços médios de arrendamento mais elevados, “na ordem dos 750 euros”.

Em Faro, todos os concelhos demonstraram um “crescimento contínuo” dos preços médios de venda de apartamentos e moradias, destacando-se, no caso dos apartamentos, Vila Real de Santo António e Silves, com aumentos entre 12% e 14%.

No que concerne à venda de moradias, neste distrito, o maior aumento constatou-se em Castro Marim, com progressões que chegaram aos 16,2%, seguido por Lagos (14,9%).

“O preço médio mais alto de venda de moradias continua a registar-se nos concelhos de Loulé e Lagos, com valores a rondar os 620.000 e 670.000 euros”, revelou.

O relatório desta plataforma concluiu ainda que, ao nível do arrendamento, os concelhos de Faro “mostram algumas variações, com uma tendência de estabilização ou até de diminuição dos preços médios”.

Apesar de ter registado um “aumento residual” de 0,8%, Loulé mantém-se como o concelho mais caro do distrito de Faro, “onde arrendar casa custa em média 750 euros”.

Porém, Albufeira e Tavira apresentaram uma diminuição do preço médio de arrendamento na ordem dos 3%, mas foi Vila Real que apresentou a maior quebra (-5,8%).

Por último, em Setúbal “nenhum concelho registou diminuição de preços”, enquanto a Moita (10,9%) verificou a maior progressão do preço médio de venda de apartamentos.

Entre o terceiro e quarto trimestres, a cidade de Setúbal teve uma quebra de preços de 1,4%, a maior neste distrito.

Grândola tem o preço médio mais caro de compra de um apartamento (cerca de 328.000 euros) e o Barreiro (4,7%) tem o maior aumento de preços por metro quadrado (m2) entre o terceiro e quarto trimestres.

Lançada em 2018, a CASAFARI liga mais de 20.000 profissionais imobiliários, cobrindo todas as classes de ativos em Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha.

Entre os seus clientes estão a Sotheby’s International Realty, Century21, JLL, Savills, ‘franchises’ RE/MAX e a Engel & Voelkers.

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