O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê que o país seja afetado na próxima noite com chuva persistente, vento forte e agitação marítima forte.
A chuva persistente começa na região do minho a partir do fim da tarde desta terça-feira. Gradualmente durante a noite vai estender-se a todo o território, incluindo o Algarve. Também o vento vai soprar com intensidade e o mar vai estar agitado.
De acordo com a notícia avançada pela Rádio Comercial, e segundo a meteorologista Paula Leitão,”vai ser uma noite de tempestade”.
Por essa razão, o IPMA já emitiu aviso amarelo para toda a costa de Portugal Continental. Os distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto estão ainda sob aviso por causa da chuva e vento forte. O distrito de Aveiro só escapa ao aviso de vento forte.
Além da chuva e vento, o IPMA emitiu ainda aviso amarelo de neve até às 12h00 desta terça-feira para os distritos de Castelo Branco e Guarda.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
Já no decorrer desta tarde, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu um aviso à população alertando para “de acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se um agravamento das condições meteorológicas a partir do final da tarde de hoje até ao início da tarde de amanhã (quarta-feira), começando no litoral da região norte, estendendo-se ao resto do território nacional, com chuva persistente (por vezes forte), vento forte e agitação marítima forte na costa ocidental. “
Neste mesmo aviso, surge ainda o alerta de que, “Em função deste quadro meteorológico, em que se prevê uma elevada precipitação num curto período de tempo, é expectável:
− Piso rodoviário escorregadio;
− Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
− Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
− Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; − Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; − Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento moderado/forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; − Possíveis acidentes na orla costeira;
− Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;
− Há ainda que ter em atenção ao efeito conjugado da subida da maré e o aumento de caudais devido à precipitação prevista para as bacias, potenciando a subida da altura dos rios e o risco de inundações nas zonas urbanas. “