Teve lugar esta tarde a inauguração do Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires. numa cerimónia presidida pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, estiveram também presentes o Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo e António Ceia da silva, Presidente da CCDR Alentejo.
O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires fica localizado nas instalações onde funcionou a antiga Manutenção Militar, num investimento de quatro milhões de euros, entre dinheiro da União Europeia e do Município.
Este espaço museológico apresenta uma exposição permanente que cruza a coleção de arqueologia do Município com o acervo de etnografia proveniente do extinto Grémio da Lavoura de Elvas. A tecnologia à disposição do visitante apresenta distintos meios de multimédia, que ajudam à interpretação dos objetos e complementam a informação disponível. O museu apresenta-se aliciante para todas as faixas etárias, pela forma como interage com as diversas idades dos visitantes, permitindo um contacto com objetos de que uns têm a memória de utilização e outros a visão virtual de outros tempos.
A Rádio campanário marcou presença nesta inauguração e falou com Nuno Mocinha, Presidente da Câmara Municipal de Elvas que se mostrou “satisfeito com esta inauguração porque nele soubemos honrar a história dos Elvenses.”
O Autarca deixou ainda o convite aos elvenses para “visitarem o espaço, de forma gratuita, por forma a reencontrarem-se com a sua história” sublinhando “ para os que são de fora deixa o mesmo convite realçando que este equipamento qualifica a oferta cultural do concelho, o património mundial porque estamos na presença de um edifício qualificado como património mundial e que hoje se encontra requalificado e ao serviço de Elvas e de todas as empresas.”
Nuno Mocinha referiu ainda “o futuro faz-se caminhando e hoje demos só mais um passo “, acrescentando que este projeto tem um “investimento de 4 milhões de euros, financiado em 85% por Fundos Comunitários, ao abrigo do programa PO Regional Alentejo 2020, ficando a cargo do Município a contrapartida nacional.”
O sucesso deste projeto, garante o Presidente da Câmara Municipal de Elvas, foi ter “ acreditado nas pessoas porque a ideia do museu foi de muita gente que com ele colaborou”.
“Nenhum território se faz a partir de uma pessoa, faz-se a partir de uma equipa e neste caso, fez-se a partir dos elvenses e dos amigos dos elvenses.”
A obra decorreu sem derrapagens referiu ainda Nuno Mocinha acrescentando “não houve derrapagem e ainda foi possível poupar alguma verba uma vez que começamos com uma comparticipação de 75% mas acabámos com 85%, ou seja, adaptámos o projeto para transformar os 75% em 85%, não gastando mais Feder e o resultado está à vista.”
