A Associação Académica do Instituto Politécnico de Portalegre (AAIPP) foi criada há precisamente seis anos, fruto da junção entre as Associações de Estudantes das três escolas superiores situadas na cidade de Portalegre. Um dos grandes objetivos que a AAIPP tem traçado desde a sua criação é a união com a Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Elvas (AEESAE), para representar os estudantes de todas as escolas do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP).
Em entrevista à Rádio Campanário, Diogo Aragonez, presidente da AAIPP, confessa que “um dos objetivos que a nossa direção expressou foi de aumentar os contactos com a Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Elvas e, se possível, realizarmos essa união”.
“Em dezembro, fizemos o esforço de, juntamente com o Grupo Académico Serenatas de Portalegre, nos deslocarmos até Elvas para marcarmos presença num evento organizado pela Associação de Estudantes da Escola Agrária de Elvas, o Christmas in ESAE. Foi a primeira vez que a AAIPP esteve num evento da AEESAE e desde então temos mantido muito o contacto”, conta o dirigente da AAIPP.
O estudante admite que no início, “quando nós expressámos essa vontade de unirmos a AEESAE à AAIPP, levantou muitas dúvidas aos órgãos sociais da AEESAE”, mas que nos últimos tempos “tem havido uma abertura por parte do presidente e dos órgãos sociais da AEESAE, que começam agora a ver com alguma visão uma oportunidade na união com a AAIPP”.
Diogo Aragonez anunciou que “já conversámos” com a AEESAE e que “combinámos que nos íamos sentar à mesa das negociações para acordar em que moldes será feita esta união. Posso adiantar em primeira mão que existe essa vontade por parte das duas Associações e que muito provavelmente vamos alcançar esse objetivo, que vem desde a criação da Associação Académica do Instituto Politécnico de Portalegre, provavelmente até ao final desde mandato, o que consideramos naturalmente muito positivo”.
O presidente da AAIPP frisa que este passo importante “não se deve só aos órgãos da AAIPP”, porque “a abertura por parte do Rúben Terceiro, presidente da AEESAE, e dos seus órgãos sociais a estas negociações foram extremamente importantes e sem a qual não seria possível encetarmos este acordo e concluirmos este projeto”.
