Em reunião no dia de ontem, que juntou o Primeiro-ministro e os autarcas dos setes concelhos com os mais altos níveis de incidência de infeções por covid-19, um dos temas analisado foi a nova metodologia de contagem aplicada pela DGS.
Esta nova metodologia resulta na implementação da Matriz de Risco, que conjuga os dados relativos à incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes e o Risco de transmissibilidade (Rt) a 7 dias.
O presidente da Câmara de Moura, perante António Costa, apresentou a opinião que “temos defendido nas últimas semanas a contestar esse método, muito prejudicial para os territórios com menos densidade populacional”, justificou.
Álvaro Azedo sustentou “a realidade dos últimos” justificando que “entre 17 e 30 de março tivemos 65 novos casos, com uma incidência de 473 casos, mas tivemos 47 recuperados. Ou seja, ficámos com 18 casos, mas os recuperados não são tidos em conta. Não é justo”, rematou.