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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Presidente da CCDR Alentejo “desiludido” e “revoltado” com a imagem divulgada do Alentejo em debate televisivo (c/som)

Por ocasião da transmissão televisiva de “Prós e Contras – O Alerta que Vem do Alentejo” realizada em Reguengos de Monsaraz, na passada segunda-feira (30 de Outubro), em que o tema central foi as dificuldades que a região atravessa, a RC esteve à conversa com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Grilo.

De acordo com o presidente da entidade coordenadora, a região “não é um Alentejo de mão estendida”, motivando a afirmação de que foram apresentados “os contras de algumas pessoas que não correspondem à realidade”.

Segundo Roberto Grilo, o Alentejo é uma região “que tem uma estratégia, vive para além de Alqueva e que tem bons exemplos”, que acrescenta, “não ter tido oportunidade de se aflorar”.

“Não me posso rever minimamente na maior parte das afirmações que aqui são feitas e não posso concordar com a mensagem que transpareceu para o país”, afirmou.

O presidente da CCDR confessa-se “desiludido” por considerar que “havia uma oportunidade de mostrar o que realmente é o Alentejo de hoje em dia e que não tem nada a ver com a imagem que aqui passou”, sublinhando que a região “tem daquilo que há de melhor no país”.

O Porto de Sines, considerado “o melhor porto do país e da Europa a movimentar cargas”, o Alqueva que “aumentou em dez vezes o rendimento disponível para a agricultura” e “um cluster em afirmação de aeronáutica”, defendeu Roberto Grilo.

No que respeita ao cluster aeronáutico, Roberto Grilo afirma que esse setor “não se resume a Évora”, relembrando “Ponte de Sor que tem um caso de sucesso tremendo” e o Aeroporto de Beja, que afasta do “ridicularizado” e que “está a começar a ter o seu funcionamento”, algo que o faz indicar um “sentimento de revolta” perante o debate ali realizado.

Roberto Grilo relembra ainda que para a região alentejana “temos um pacote de 1.080 milhões que está disponível com um compromisso na ordem dos 38 por cento de fundos comunitários para este período”, não deixando cair em esquecimento “os investimentos que já foram feitos” na região.

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