O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT Alentejo e Ribatejo), José Santos, diz que a eleição de Alandroal, Borba, Estremoz, Redondo e Vila Viçosa como “Cidade do Vinho em 2025” foi “fruto de muito trabalho dos cinco municípios”.
Mas destaca ter de “dar uma nota relevante ao município de Borba que, de certa forma, dinamizou e accionou a candidatura conjunta. Ontem estivemos [com o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo] em Santarém, na assembleia geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho e constatámos com muita satisfação a eleição destes cinco municípios pelos seus associados”.
Em declarações à Rádio Campanário, durante o dia de inauguração da FIAPE – Feira Internacional Agropecuária de Estremoz, José Santos disse ainda que ser Cidade do Vinho em 2025 “é um título que nos responsabiliza, isso significa que temos agora de caminhar para um novo patamar, de acrescentar valor”, realçando que “este é já um território em que a cultura da vinha e o vinho são factores dinamizadores da economia, de atracção de turistas, de visitantes que ajudam este território a posicionar-se — quer em Portugal quer também internacionalmente — como um território vivo, dinâmico, de turismo”.
“Esta candidatura tem de acrescentar valor, temos de conseguir trazer mais pessoas [à região] ao longo de todo o ano, temos de conseguir integrar mais os produtores no processo de afirmação do território enquanto destino turístico, temos de fazer com que a comunidade local viva mis o tema do vinho e entre na ideia da Cidade do Vinho em 2025”, acrescentou.
Para o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, “temos, ao fim ao cabo, de em Dezembro de 2025 olharmos uns para os outros e dizermos ‘valeu a pena, somos hoje um território mais forte, mais resiliente, mais dinâmico, mais competitivo’ e vamos partir para esse trabalho com muita energia muita vontade com os cinco presidentes [de Câmara] com e toda a comunidade, de turismo, produtores, com uma dose de energia para esse objectivo”.
Entrevista Augusta Serrano/Texto Carlos Caldeira
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