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Presidente da República inaugura 35ª edição da Ovibeja (c/som e fotos)

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou hoje a 35ª da Ovibeja, descerrando a placa que atribui o nome de Castro e Brito ao Parque de Feiras e Exposições, numa uma homenagem a Manuel de Castro e Brito, fundador do certame, falecido em março de 2016. A inauguração contou também com a presença do Ministro da Agricultura, Capoulas Santos

Sobre a atribuição do nome de Castro e Brito ao Parque de Feiras e Exposições de Beja, Marcelo Rebelo de Sousa considera que “é um reconhecimento muito justo”, pois Manuel de Castro e Brito “foi a alma da Ovibeja, ano após ano, década após década”. Ao mesmo tempo que “a Ovibeja foi o que foi e é o que é por causa dele”, pelo que “é bom que à entrada da Ovibeja fique para todo o sempre memória desse grande homem”.

À RC, Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, afirma que a Ovibeja “é uma montra daquilo que de melhor se faz no Alentejo”, cujo crescimento a afirmou “no plano regional e nacional”.

É a comemorar 35 anos de feira que o nome do “grande mentor deste conceito que é a Ovibeja”, o eng. Manuel de Castro e Brito, foi atribuído ao Parque de Feiras e Exposições de Beja, uma infraestrutura ao qual o homenageado “teve uma relevância muito importante para a sua construção”, disse à RC o diretor-geral da associação ACOS – Agricultores do Sul, Claudino Matos.

À homenagem anteriormente referida, soma-se um certame preparado com “muito rigor”, garantiu o responsável, destacando “uma série de atividades e várias exposições”, tal como a restauração, exposição de comércio, serviços, demonstração de maquinaria em exercício e a gastronomia.

Também à RC, o autarca de Beja, Paulo Arsénio, sublinha que a Ovibeja é “a grande mostra do Baixo Alentejo, da qual a Câmara bejense não é adversária, mas sim a principal parceira e sócia institucional”.

Questionado sobre o regadio, o autarca sustenta que com ele o território passou a “gerar uma riqueza impensável”, referiu Paulo Arsénio, reconhecendo que sem Alqueva “estaríamos numa situação muitíssimo mais negativa”, mas alerta que “nem tudo funciona na perfeição”.

“A riqueza, a água, as condições estão cá e vamos agora para a fase decisiva, que é segurar as pessoas em Beja”, e é ai que entram as questões de acessibilidade, algo que o autarca bejense considera que a região está “mal servida em termos de ferrovia e, sobretudo, em termos de rodovia”, mas ainda assim “contribui com 120 milhões por ano para a riqueza nacional”, relembrou.

Quanto à ligação do setor agrícola com a cultura, Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo, afirma que a instituição “tem muita dificuldade em falar de cultura num sentido mais abrangente sem falar de agricultura e do território”.

Para a diretora, “a cultura sempre ligada inevitavelmente ao território e, portanto, à agricultura”, realçando que as duas realidades estão “muito próximas e sempre cresceram muito ligadas ao longo dos tempos”.

Também à RC, o deputado na Assembleia da República, Norberto Patinho, considera o certame “uma montra viva da nossa região”, que mostra as “vitalidades e capacidades do Alentejo” que na dimensão agrícola é “uma grande alavanca para o país”.

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