Neste momento a União Distrital de Évora, está muito apreensiva relativamente a esta situação, não só pela Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva ter registado casos, mas também aquilo que é a perspetiva das Autoridades de Saúde relativamente à propagação no Alentejo.
O Presidente das IPSS do distrito de Évora Tiago Abalroado em declarações à RC referiu que ‘’no caso particular das IPSS, aquilo que verificamos foi que a abertura das visitas ao longo desta última quinzena também possibilitou a entrada nos lares, um número significativo de pessoas também elas oriundas de vários pontos do pais, obviamente ainda que as instituições tenham tomado todas as medidas de segurança, porque sabemos que todas as instituições, sem exceção tem feito os possíveis e os impossíveis para garantir a segurança dos seus utentes, mas tínhamos noção de qualquer situação podia originar um avançar do número de casos e esta situação do Lar da Fundação de Reguengos é completamente alheia a esta situação. ‘’
A instituição tomou todas as medidas de segurança, com profissionais mais qualificados, mais habilitados, desde o princípio que teve um cuidado rigorosíssimo para combater a pandemia e possíveis impactos.
A fonte de contágio do caso puderam ser várias, estas instituições continuaram a ter que fazer deslocações aos serviços de saúde, quer aos serviços locais, quer aos serviços distritais, existem entradas e saídas de trabalhadores que estão mais expostos ao contato social e ainda as visitas aos utentes.
Teme que o foco poderá ser uma ponta de iceberg, a Autoridade da Saúde acredita que existe propagação comunitária e neste contexto, cabe à União Distrital tomar medidas mais intensivas, porque no momento em que foi declarado o Estado de Emergência foram adotadas medidas preventivas, agora é necessário medidas mais reativas, acrescentou Presidente das IPSS do Distrito de Évora.
‘’Se soubemos dar um passo em frente, a suspender visitas numa altura em que o território não registava casos, agora que o território regista, será prudente pelo menos essa via de possível contágio ser travada, será o que sugere um passo atrás, voltarmos a suspender as visitas aos lares de idosos’’ acrescenta Presidente das IPSS do distrito de Évora.