António Recto, Presidente da Câmara Municipal de Redondo, falou à Rádio Campanário, sobre as obras a decorrer no município.
Estão, atualmente, “a decorrer intervenções na reabilitação urbana, outras irão já para concurso, outras já foram aprovadas pela Câmara”, adianta. Falando numa verba de cerca de 3 milhões e 500 mil euros, relativos só a “projetos aprovados pela câmara”, os mesmos encontram-se emitidos para aprovação na unidade de gestão.
A três obras a decorrer no âmbito da regeneração urbana são, as intervenções no Parque Ambiental de Montoito, no Jardim Público de Redondo e a Oficina das Ruas.
Os dois primeiros têm data prevista para conclusão, em Junho deste ano. A Oficina de Ruas ficará concluída no mês de Julho. O autarca afirma que a obras estão a decorrer dentro das datas previstos nas empreitadas.
“Com base na mobilidade e na requalificação urbana, está a decorrer mais uma intervenção a nível dos arruamentos e das infraestruturas, na zona C de Redondo”, acrescenta, havendo outra intervenção, para a zona A, já aprovada.
Em reunião de Câmara, foi já aprovado um projeto de intervenção urbana, cifrado em 1 milhão e 200 mil euros. “Todos somados, estes projetos […] excede os 3 milhões e meio de euros”, concluí.
No mesmo âmbito, no ano de 2016, o concelho de Redondo apresentou 11 propostas, “ao abrigo do orçamento participativo”.
Avaliadas e ordenadas “da primeira à décima primeira”, incluem obras de repavimentação, requalificação, inclusive “numa zona verde, que é a Rua D. Manuel Fonseca”, avança o autarca.
Somando estas intervenções, às anteriormente mencionadas, o investimento para a requalificação do município excede os 4 milhões de euros, cofinanciados pela Câmara.
Encontra-se também, em fase de construção, um novo Estaleiro Municipal, “onde vamos instalar todas as oficinas da câmara, e todos os equipamentos que a câmara tem, rodoviários e não só”, com conclusão da obra prevista para Junho.
“Nós criámos duas ARU (Área de Reabilitação Urbana), uma para Redondo e outra para Montoito. A de Redondo tem 36.13 hectares e a de Montoito tem 9.7 hectares”.
São dimensões alargadas, comparativamente à dimensão e capacidade de investimento do município, pelo que se prevê a conclusão destes planos, entre 2020 e 2022.
António Recto, afirma que “nunca parou o investimento público, e de fundos comunitários […] recebeu 73 mil euros” apenas.
Os fundos comunitários, apesar de continuarem a chegar, são “escassos e com muito atraso”, declara.
O Presidente da Câmara Municipal de Redondo defende que, se “a saúde financeira nos permite realizar obra, e obter os financiamentos depois, então não paramos e vamos continuar com o mesmo ritmo”.
Apesar dos valores direcionados para a requalificação urbana, afirma que, “nunca esquecendo os investimentos”, também as áreas da cultura, ensino, saúde e solidariedade são contempladas pelo município.
António Recto defende que “só se dá um salto económico com investimento público”. Considera que o investimento público incentiva ao investimento privado, pelo que deve ser realizado.