O Primeiro Ministro António Costa afirmou hoje que “pelo menos até ao final do processo de desconfinamento, é preciso manter o estado de emergência”.
Numa visita às obras do liceu Camões, Costa referiu “da parte do Governo é esse o entendimento. Pelo menos até ao final do processo de desconfinamento é preciso mantê-lo”, acrescentou.
Recorde-se que, tal como a Rádio Campanário noticiou no dia de ontem, também Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que tal era possível.
O plano de desconfinamento, apresentado no passado dia 11 pelo Governo, prevê quatro fases: 15 de março, ainda em vigor, 5 de abril, depois da Páscoa, 19 de abril e 3 de maio.
O chefe de Governo aproveitou ainda para sublinhar que, apesar de o país estar “no bom caminho”, é preciso redobrar os cuidados.
“As coisas não correm bem por acaso, correm bem se mantivermos a disciplina. Caso contrário, estragamos tudo aquilo que conseguimos”, sublinhou, lembrando os “meses dramáticos de janeiro e fevereiro”.
O primeiro-ministro disse ainda, a propósito das restrições durante o período da Páscoa “O primeiro controlo que tem de existir é de nós próprios”. O “Governo não impõe restrições para chatear as pessoas, não é assim que queremos viver. Queremos viver numa sociedade responsável”, adiantou, acrescentando que a “proibição de [circular entre] concelhos vigorará durante toda a semana e também no fim de semana”.